Os Riscos da Reportagem

De acordo com um estudo da Unesco, “World Trends in Freedom of Expression and Media Development”, o Brasil é o sétimo país no ranking mundial de países mais violentos para os jornalistas. O jornalismo é uma profissão essencial para a manutenção da democracia, já que se coloca em situações de risco e enfrenta autoridades para poder manter a população informada.

Diante da desvalorização da profissão, surge a preocupação com uma questão pouco debatida que envolve a segurança desses profissionais: os riscos que correm durante o trabalho e a ausência de preparos por parte das empresas jornalísticas para com os empregados. Pela ânsia e necessidade de manter informado seu público, além da pressão exercida pelas empresas de comunicação, o jornalista se envolve em situações arriscadas, como guerras, comunidades dominadas pelo tráfico de drogas e manifestações de rua.

Segundo a ONG Repórteres Sem Fronteiras, apenas em 2018 4 jornalistas brasileiros foram mortos, não consta o número de jornalistas agredidos e/ou ameaçados, mas a partir do segundo semestre de 2018 as notícias sobre esse tipo de coisa aumentaram notavelmente, o que, inclusive, desencadeou um posicionamento da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) de repúdio às perseguições.

O livrorreportagem “Os Riscos da Reportagem” é um Trabalho de Conclusão de Curso produzido, em 2018, pelas alunas de jornalismo Larissa Faria, Mariana Mazzoni e Victoria Roman, que busca conscientizar sobre os perigos que os jornalistas brasileiros correm ao exercer sua função em cobertura de manifestações, áreas dominadas pelo tráfico de drogas, guerras, conflitos, entre outros.

Leia o trabalho completo aqui:

OsRiscosDaReportagem

Autor: Maristela Caretta

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