São Caetano promove dia de conscientização sobre a doença falciforme
Publicado em 24/11/2011 13h00
Última atualização em 24/11/2011 14h33
AMANDA SEQUIN
da Redação*
A prefeitura de São Caetano promove nesta sexta-feira (24) um dia de sensibilização sobre a doença falciforme, com palestras para moradores e funcionários das áreas de educação e saúde. A doença é genética e causa uma mutação no gene que produz a hemoglobina, proteína responsável pelo transporte de oxigênio no sangue.
A anemia falciforme é um dos sintomas dessa enfermidade, além de dor articular, falta de ar, palidez, pés e mãos inchadas e cansaço. Os doentes também correm risco de desenvolver um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Não há cura, mas há tratamento em hospitais públicos.
Nesta sexta, uma das palestras sobre a conscientização do problema será às 11h, no Cecape Dra. Zilda Arns, com a médica hematologista Gisele Landau, para coordenadores pedagógicos e professores da rede pública do município.
Às 16h, na Semef, o médico coordenador do Centro de Triagem Neonatal de São Caetano, Cristiano Gomes, irá conversar com agentes e profissionais da área da saúde para alertar sobre a incidência da doença em crianças. Todas as palestras são abertas à população.
Segundo Cristiano Gomes, o objetivo da campanha é conscientizar as pessoas para o conhecimento e prevenção da doença, que pode ser detectada pelo teste de triagem neonatal, conhecido como "teste do pezinho".
“Para cada 35 paulistas que nascem, ao menos um tem o traço falcêmico. Essa pessoa pode não ter a doença, mas é portador do gene. Por isso é importante acompanhar”.
De acordo com o médico, a doença falciforme é mais frequente em afrodescentes, “mas como o país é muito miscigenado, também há pacientes brancos com o problema”. No ano passado, foram diagnosticados 729 portadores do traço falcêmico e nove casos da doença no ABC.
Serviço:
Cecape (Centro de Capacitação dos Profissionais da Educação) - Rua Tapajós, 300 – Bairro Barcelona.
Semef (Segunda Escola Municipal de Ensino Fundamental) - Rua José Benedetti, 550 – Bairro Cerâmica.
*Esta reportagem foi produzida por alunos do curso de Jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo