Da segmentação à convergência, apontamentos a respeito do papel do comunicador de rádio
Resumo
Analisa o papel do comunicador como figura central da programação de rádio após o advento da televisão. Na reconstrução histórica de tal função, baseia-se na periodização para o rádio brasileiro proposta por Ferraretto (maio-ago. 2012). Identifica no animador de auditório ou de estúdio, na época do rádio espetáculo, o antecedente deste tipo de profissional. A partir daí, procura demarcar suas variantes nos segmentos jornalístico, musical e popular. Dentro da mesma linha de raciocínio, busca novas características agregadas, sob a vigência do processo de convergência, à função. Neste quadro histórico, adapta ao meio uma formulação de Jost (2001) a respeito da televisão, atribuindo a este tipo de profissional um caráter preponderantemente autentificante, o qual reforça a ideia do rádio como companheiro virtual do ouvinte.
Palavras-chave
Comunicador; rádio; autentificação; segmentação; convergência
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PDFDOI: https://doi.org/10.15603/2175-7755/cs.v36n1p59-84
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