Diagnósticos e medicalização: algumas considerações sobre depressão e subjetividade em Nazaré Paulista, Apa Cantareira, São Paulo, Brasil

Sônia Regina da Cal Seixas, João Luiz de Moraes Höeffel, Mariana Bianchi, Mônica Cesar Siqueira

Resumo


O presente artigo analisa a presença de diagnósticos de depressão e consumo de antidepressivos no município de Nazaré Paulista, pertencente à Área de Proteção Ambiental (APA) do Sistema Cantareira, São Paulo, Brasil. Assim foram sistematizados dados dos prontuários existentes na área de saúde mental de adultos (n: 252) do Centro de Saúde do Município de 2003 a 2008. Entre os usuários 65,5% são do sexo feminino; 40% casados; 42% possuem ensino fundamental incompleto e 35% residem em bairros rurais. Entre os diagnósticos 24% são de depressão, 20,2% de transtornos de ansiedade e, dos medicamentos consumidos, 24,9% são antidepressivos. Observa-se que esses índices são significativos e estão acima dos padrões nacionais e internacionais. É importante analisar esses resultados a partir de referenciais que extrapolem o olhar exclusivo da Psicologia e Psiquiatria, considerando-se o contexto socioambiental e cultural do município e de seus moradores, bem como outros referenciais teóricos das Ciências Humanas.


Palavras-chave


diagnóstico; depressão; medicalização; subjetividade, ambiente; Nazaré Paulista; APA Cantareira, São Paulo

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DOI: https://doi.org/10.15603/2176-1019/mud.v18n1-2p7-19

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