O jovem adulto que reside com os pais: um estudo exploratório

Miguel Bunge, Natalia Ribeiro Galantine, Amanda Murari Hauck, Ana Paula Lorenzo Marconi, Eliana Marcello De Felice

Resumo


Na atualidade a permanência de filhos em idade adulta morando com os pais pode ser observada em diversas famílias. Muitos desses filhos possuem renda mensal que lhes permitiria viver de forma independente, porém fazem a opção de residir com a família de origem. Este trabalho teve como objetivo investigar os fatores psicológicos que contribuem para essa opção. Realizou-se uma pesquisa qualitativa exploratória com quatro adultos do sexo masculino, com idade igual ou superior a 30 anos, que residiam com os pais. Como instrumentos da pesquisa, utilizou-se uma entrevista semiestruturada e três pranchas do Teste de Apercepção Temática. Os dados coletados revelaram traços de dependência e imaturidade, passividade e insegurança, além de conflitos relacionados ao Complexo de Édipo, considerados fatores emocionais que podem contribuir para o prolongamento da permanência na casa dos pais. Esses fatores apareceram encobertos sob um discurso que salientou as dificuldades sociais e econômicas como causas principais da situação.


Palavras-chave


Desenvolvimento do Adulto; Relações Pais-Filhos; Complexo de Édipo; Maturidade Emocional; Saúde Mental.

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DOI: https://doi.org/10.15603/2176-1019/mud.v20n1-2p51-62

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