Por uma Teoria da Administração que compartilhe a História da cultura brasileira
Resumo
A cultura literária do Brasil se destaca como mediadora entre arte, sociedade e conseqüentes projetos sociais, quer pela amplitude do seu suporte lingüístico, quer pelos seus compromissos com o destino do povo brasileiro. A sua construção estética a partir do final do século XVIII revela o diálogo entre obras, autores e público e, deste modo, torna-se consciência estruturante da nação, bem como fiel depositária da riqueza lingüística e sujeito histórico de projetos de mudança do país. Em face dos vertiginosos modos de comunicação do conhecimento contemporâneo convém desenvolver, como valor metodológico, diálogos no interior das ciências sociais e das artes, entendidos como atos formadores de nova atitude epistemológica diante das mudanças sociais. Nessa visada, instrumentos multidisciplinares de investigação e ensino podem descobrir caminhos novos de trabalho acadêmico e profissional, visto que ontem e hoje se abre no interior dessa cultura o conhecimento/reconhecimento da riqueza dos cenários em que se têm organizado e gerido as esferas do público e do privado. Ainda mais útil e instigante é demonstrar que a cultura literária do país buscou entender os sentidos da vita ativa do gestor, dos trabalhadores e do empreendedor como personagens e sujeitos da geografia e das histórias locais, regionais e nacional.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFDOI: https://doi.org/10.15603/2176-9583/refae.v1n1p3-29
Revista da Faculdade de Administração e Economia

Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.