O papel de uma equipe multidisciplinar em programas de reabilitação cardiovascular - DOI: http://dx.doi.org/10.15602/1983-9480/cmrs.v12n23p99-106
Resumo
Segundo dados do Sistema Único de Saúde, no ano de 2006, houve aproximadamente onze milhões de
internações hospitalares relacionadas às doenças cardiovasculares. No Brasil em 2005, 46,12% dos óbitos foram relacionados a doenças cardiocirculatórias (DATASUS). Um programa de Reabilitação Cardiovascular tem por
objetivo promover um conjunto de ações que melhorem não somente os aspectos fi sicos, mas que garantam
também, uma satisfatória reintegração do indivíduo na sua rotina familiar, social e profi ssional (OMS, 2010).
Deste modo, mesmo que a ênfase de um programa de reabilitação cardiovascular seja as atividades relacionadas
ao exercício físico, cada vez mais se torna imprescindível o estabelecimento de estratégias que envolvam a
participação de outros profi ssionais da área da saúde, como Educadores Físicos, Enfermeiros, Fisioterapeutas,
Nutricionistas, Assistentes Sociais e Psicólogos (SBC, 2005). Deste modo, frente a estes diversos aspectos a
serem abordados, em termos de reabilitação do paciente, o objetivo deste estudo foi avaliar a atuação de profi
ssionais de diferentes áreas da saúde neste processo, assim como o custo-efetividade destes programas.
Para tanto, foram utilizados indicadores sociodemográfi cos de banco de dados de agências governamentais e
não governamentais, assim como, de estudos publicados em revistas científi cas relacionadas ao tema. Pode-se
observar que sistematicamente a literatura destaca que um desfecho satisfatório (considerado não somente
como uma reabilitação biológica, mas também a integração satisfatória deste indivíduo na sua rotina familiar,
social e profi ssional) de um programa de reabilitação cardiovascular, necessita de uma abordagem multidisciplinar,
onde a avaliação, o diagnóstico, a defi nição da melhor estratégia de atuação, como também, o acompanhamento
da evolução do tratamento, devam contemplar as diferentes experiências e possíveis ferramentas dis-
¹ Fisiologista,ponibilizadas por estes agentes de saúde. Destaca-se também, a comprovada economia em termos de gastos públicos, quando da implantação de programas de reabilitação com estas características.
internações hospitalares relacionadas às doenças cardiovasculares. No Brasil em 2005, 46,12% dos óbitos foram relacionados a doenças cardiocirculatórias (DATASUS). Um programa de Reabilitação Cardiovascular tem por
objetivo promover um conjunto de ações que melhorem não somente os aspectos fi sicos, mas que garantam
também, uma satisfatória reintegração do indivíduo na sua rotina familiar, social e profi ssional (OMS, 2010).
Deste modo, mesmo que a ênfase de um programa de reabilitação cardiovascular seja as atividades relacionadas
ao exercício físico, cada vez mais se torna imprescindível o estabelecimento de estratégias que envolvam a
participação de outros profi ssionais da área da saúde, como Educadores Físicos, Enfermeiros, Fisioterapeutas,
Nutricionistas, Assistentes Sociais e Psicólogos (SBC, 2005). Deste modo, frente a estes diversos aspectos a
serem abordados, em termos de reabilitação do paciente, o objetivo deste estudo foi avaliar a atuação de profi
ssionais de diferentes áreas da saúde neste processo, assim como o custo-efetividade destes programas.
Para tanto, foram utilizados indicadores sociodemográfi cos de banco de dados de agências governamentais e
não governamentais, assim como, de estudos publicados em revistas científi cas relacionadas ao tema. Pode-se
observar que sistematicamente a literatura destaca que um desfecho satisfatório (considerado não somente
como uma reabilitação biológica, mas também a integração satisfatória deste indivíduo na sua rotina familiar,
social e profi ssional) de um programa de reabilitação cardiovascular, necessita de uma abordagem multidisciplinar,
onde a avaliação, o diagnóstico, a defi nição da melhor estratégia de atuação, como também, o acompanhamento
da evolução do tratamento, devam contemplar as diferentes experiências e possíveis ferramentas dis-
¹ Fisiologista,ponibilizadas por estes agentes de saúde. Destaca-se também, a comprovada economia em termos de gastos públicos, quando da implantação de programas de reabilitação com estas características.
Palavras-chave
Saúde coletiva; Reabilitação; Manejo multidisciplinar
Texto completo:
PDFDOI: https://doi.org/10.15602/1983-9480/cmrs.v0n23p99-106