O conto Nenhum, Nenhuma, de Guimarães Rosa, e os contos de fadas
Resumo
Oitava posição na coletânea Primeiras estórias, o conto Nenhum, nenhuma encena a problemática da identidade pessoal via contos de fadas. Esforçando-se por reconstituir o desenlace de um casal, um menino ora rivaliza ora se compadece de um moço rejeitado. Do testemunho do término de um relacionamento, o protagonista mirim conhece a morte encapsulada em uma misteriosa senhora. Sob as definições de estudiosos do gênero contos de fadas, como Propp e Bettlheim, e valendo-se de intervenções de filósofos contemporâneos, como Steiner e Rancière, o presente trabalho procura compreender de que modo o conto rosiano dialoga com a tradição da literatura maravilhosa, atualizando o princípio do ritual de passagem nas histórias de fadas.
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