Reconhecimento olfativo em adolescentes
Resumo
Os autores avaliaram 125 adolescentes com idades entre 11 e 17 anos de idade, provenientes de escola estadual da cidade de São Paulo, por uma bateria de 12 odores diferentes. Em um primeiro momento foi pedida a identificação dos respectivos odores sem nenhum estímulo facilitador, imediatamente após pediu-se sua identificação a partir de quatro alternativas para cada um. Vinte e cinco dias após, foram reapresentados sem nenhum estímulo facilitador. Os dados foram analisados a partir do teste T e, da análise de variância (Anova) sendo observado pequeno índice de reconhecimento na primeira exposição, reconhecimento total com as quatro alternativas apresentadas e reconhecimento parcial, superior à primeira apresentação, 25 dias após. Não se observaram diferenças quanto à idade, e alguns dos odores foram mais facilmente reconhecíveis que outros. Concluiu-se que a nomeação dos odores depende de aprendizado mesmo que as diferenças entre eles seja percebida. Da mesma forma, o aprendizado mostrou-se importante para a estocagem das informações, o que é percebido na apresentação 25 dias após. Embora o teste não possa ser utilizado a partir de um ponto de corte que defina normal e patológico, pode ser utilizado para avaliar diferentes populações com problemas neuropsiquiátricos para, gradualmente, se estabelecer padrões de normalidade.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.15603/2176-1019/mud.v13n2p406-419
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