Hobbes e Bramhall: o debate acerca do livre-arbítrio
Resumo
O artigo discute o debate entre o bispo John Bramhall e o filósofo Thomas Hobbes acerca do livre-arbítrio. O filósofo nega a existência de tal concepção de liberdade em seu sistema de pensamento. O religioso defende o livre-arbítrio e critica veemente o posicionamento de seu oponente. A liberdade, na visão hobbesiana, de um modo geral, significa inexistência de impedimento externo ao movimento dos corpos (não importando que sejam estes animados ou inanimados) e, no caso do homem, a vontade é formada como último apetite ou aversão na deliberação. A causa que provoca o posicionamento do agente é sempre extrínseca. Não há o que Bramhall (e outros) denominam vontade livre. Não obstante, o agente é responsável por seus atos.
Palavras-chave
livre-arbítrio, deliberação, vontade, Hobbes, Bramhall.
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PDFDOI: https://doi.org/10.15603/2175-7747/pf.v5n2p59-67
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