A atual relação entre homem e trabalho: (im)possibilidade para a eudaimonía?
Resumo
Conforme o tema “felicidade” ganha relevância dentro das narrativas do campo da psicologia, sua origem e seus desdobramentos passam a ser estudados com maior atenção. De maneira geral, é atribuída a Aristóteles a origem do termo, através da concepção de eudaimonía. Para o filósofo, a felicidade não poderia ser compreendida aquém da ética e, através de uma vida de proximidade desta e reflexão, poderia se almejar uma vida feliz. Entretanto, num contexto de avanços tecnológicos, globalização e “autonomia”, uma insegurança ontológica emerge e incita o seguinte questionamento: o indivíduo é mais feliz hoje do que antigamente? Para compreender a relevância de tal pergunta, este artigo buscou identificar, de modo breve, as transformações da ética desde a Grécia Antiga até os dias atuais, quando o trabalho assume papel central. A partir do percurso traçado, foi realizada uma análise da organização capitalista do trabalho.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.15603/2177-7284/regs.v1n2p162-184
Revista Eletrônica Gestão e Serviços
(ISSN online 2177-7284) é uma publicação da Universidade Metodista de São Paulo.
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