Em conduta clínica conservadora ainda há aplicação para os pinos intradentinários?
Resumo
Introdução: Limitações referentes à qualidade do substrato dental podem reduzir a estabilidade da interface adesiva conduzindo ao insucesso da futura restauração. Dependendo da situação clínica, a retenção obtida pela camada híbrida pode não ser o suficiente. Objetivo: Desta forma, o presente objetiva apresentar um caso clínico de restauração de resina composta realizada com pinos intradentinários, com finalidade de aumentar a retenção, em um tratamento conservador. Caso clínico: Paciente do gênero masculino, 31 anos de idade, compareceu à Clínica de ensino do Centro Universitário de Anápolis, com a queixa de fraturas recorrentes, da restauração no dente 13, um dos pilares da prótese parcial removível. Clinicamente, a porção média e incisal da estrutura estavam comprometidas, entretanto com o teste de vitalidade pulpar positivo. Apesar de possuir uma quantidade de esmalte circundante adequada, a dentina exposta era visivelmente esclerótica. Radiograficamente, pode-se observar distância do tecido pulpar. O plano de tratamento inicial consistiu de tratamento endodôntico, pino intrarradicular e coroa total. Todavia uma opção mais conservadora, com intuito de manutenção da vitalidade pular, proposta foi a utilização de pinos intradentinários associados à restauração de resina composta. A perfuração inicial para instalação dos dois pinos roqueáveis em cada face proximal do dente foi realizada em baixa rotação considerando a orientação radicular. Em seguida, o procedimento adesivo foi realizado e o dente reconstruído com resina composta fotopolimerizável. Conclusão: O acompanhamento clínico de um ano foi satisfatório, demonstrando que recursos adicionais para adesão não devem ser desconsideradas na presença de substratos escleróticos para o processo adesivo.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.15600/2238-1236/fol.v26n1p44-52
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ISSN Eletrônico: 2238-1236