Análise da Competitividade de Arranjos Produtivos Locais por Meio do Modelo Diamante: uma revisão teórica
Resumo
A noção de aglomerados de empresas está amplamente associada à ideia de competitividade. Um Arranjo Produtivo Local remete às aglomerações de empresas localizadas num mesmo espaço territorial, que apresentam especialização produtiva e mantêm algum vínculo de interação, articulação e cooperação entre si e com outros agentes, como governo, associações, instituições de pesquisa e ensino. Tais características, combinadas com as condições locais, criam novos padrões de produção, que de forma isolada, é impossível alcançá-los. Logo, a concentração geográfica das empresas e demais condições locais geram competitividade e vantagens competitivas sobre as empresas concorrentes isoladas. Estudar a competitividade em Arranjos Produtivos Locais é de grande importância para compreender o papel que os aglomerados de empresas geram para a economia local e regional. Neste trabalho apresenta-se o modelo de análise da competitividade denominado Diamante de Porter, o qual abrange quatro amplas categorias, quais sejam: condições dos fatores; condições da demanda; estratégia, estrutura e rivalidade da empresa; e setores correlatos e de apoio. Esse modelo identifica as bases que sustentam a estratégia de competitividade e apresenta-se como uma solução esquemática na forma de um diamante lapidado que une os quatro determinantes responsáveis pela criação de vantagens competitivas para uma indústria, uma nação ou uma região.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.15600/2238-1252/rct.v16n32p85-100
ISSN Eletrônico: 2238-1252