Ensino de Filosofia na Escola: (im) possibilidades ante a crise da modernidade
Resumo
Neste artigo, pretende-se pensar as (im)possibilidades do ensino de filosofia e, principalmente, da experiência filosófica na escola desde a perspectiva foucaultiana. Nesse sentido, esta temática desenvolve-se a partir de duas questões, a saber: (a) de que modo o ensino e a prática docente em filosofia na escola têm funcionado e acontecido? (b) quais são as alternativas para que esse ensino venha a funcionar e acontecer de outras maneiras? Na primeira questão, discute-se a situação desse ensino na escola ante a crise da modernidade. Assim, em um primeiro momento, procurar-se-á pensar o processo de subjetivação no ensino de filosofia em relação ao processo de produção do sujeito moderno normalizado. Em seguida, analisar-se-á as (im)possibilidades de o ensino de filosofia constituir-se como experiência filosófica ante a crise dos padrões de experiência da modernidade. Na segunda questão, referenciando-se na produção filosófica do chamado “terceiro Foucault”, procurar-se-á visualizar uma alternativa para o ensino de filosofia que, a partir de uma ética e de uma estética imanente do cuidado de si, possibilite pensar outras formas de produção de subjetividade.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.15600/2236-9767/impulso.v21n51p73-83
ISSN Eletrônico: 2236-9767